quinta-feira, abril 26, 2007

Reflexões no dia feriado.


Ontem, e depois de assistir a um documentário no canal Odisseia que nos mostrava como se processa o fabrico de alguns alimentos em escala industrial (no caso, snacks), dei por mim a pensar em algo que me atormenta por vezes, que é a possivel falta de emprego.
Confesso que aquilo que mais me "dói" nos outros é a falta de saúde e depois o desemprego , ter uma fonte de rendimento...

Fiquei pasmada quando ouvi na Tv (falava-se na produção de manteiga de amendoim) numa máquina altamente sofisticada que enchia 18 mil frascos, por hora!!

E eu pensei logo de seguida "para quê de facto, a mão humana"??? E não era só o embalamento, era todo o processo desde que o amendoim era colhido.

Compreende-se que aquilo é uma fabrica que produz para todo o país, um país imenso, e para todo o mundo, mas daí a ter meia dúzia de pessoas a trabalhar...

E em dia comemorativo da Liberdade de um país, considero que nos deveria sempre ser dada a possibilidade de escolher se queriamos ou não trabalhar, e ao invés disso é de lamentar que cada vez mais os lucros, a mecanização dos diversos sistemas e outros factores "atirem" com as pessoas para casa, ou pior, façam com que andem vários anos com um "canudo" na mão por aí, sem perpectivas de um futuro com as minimas condições...

Tenho dias assim, de pensamentos mais sérios...:-)
P.S. Já fiz as pazes com o Slide...;-)

2 comentários:

Anónimo disse...

“para quê, de facto, a mão humana?”
Pegando nesta tua frase, ontem ouvi dizer que até ao final de Maio, no Aeroporto de Faro, será mais fácil e mais rápido o controlo dos passaportes electrónicos. E dizia o entrevistado (cujo nome não captei) – “o passageiro será controlado em cerca de 30 segundos e sem intervenção humana”. No mesmo dia li que o número de desempregados em Portugal duplicou nos últimos 6 anos.
Agora pergunto: se estão a substituir as pessoas por máquinas, estão MESMO à espera que o desemprego diminua?!...

Shadows in Love disse...

Sempre podes escolher não trabalhar.... não me parece é que vás longe...