"No antes" vivia-se num estado de profunda auto-comiseração a pensar nisto (sim sempre tive esta opinião embora o "mundo" que me rodeia nunca o tenha admitido) e na forma de o concretizar...
A felicidade é uma partilha e toda a relação é um instrumento.A felicidade individual depende de quem nos rodeia. Tal como a saúde,trata-se de um fenómeno com causas colectivas, além das individuais, e pode ser avaliado através de um conjunto de atributos das redes sociais e dos diversos laços sociais. Os agregados de pessoas felizes e infelizes são visíveis nessa rede e a relação da felicidade dos indivíduos estende-se até três graus de separação(ou seja, os amigos, dos amigos dos nossos amigos).Um amigo que viva perto e se torna feliz, ou já é feliz, aumenta a probabilidade de sermos felizes. O mesmo se passa com cônjuges, irmãos que vivem perto, ou, em menor escala, vizinhos. Infere-se que a felicidade é disseminável, e que a sua disseminação se deve, sobretudo, à frequência de contactos “felizes”.A profundidade da relação tem um efeito menos forte do que a frequência da relação, ou seja, é preciso alimento e contacto para que a rede funcione.A felicidade espalha-se mais entre pessoas do mesmo sexo. A razão desta afirmação tem a ver com o facto da assimilação dos sinais emocionais ser mais fácil entre pares do que entre alíegenas, facto que a ciência já comprovou. Contudo, ser mais fácil não significa ser exclusiva, por isso afrequência é o factor mais importante nesta lógica da disseminação.
In "British Medical Jornal, Dezembro de 2008".
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