sexta-feira, setembro 28, 2007

Quando o desespero não é ficção...

Existem acontecimentos que fazem a minha pobre cabeça andar á roda (literalmente, não, mas quase) de tanto pensar nelas.
Assim, aconteceu com o 11 de Setembro, com a aquele senhor que quase ia detruindo o mundo o mundo, um tal de Hitler, e com histórias como a que hoje vou citar, de alguém que se suicidou.
Tento ler tudo que existe sobre estes assuntos na tentativa vã de perceber, de entender aspectos que talvez não tenham explicação lógica.
Hoje e na compra do meu jornal das Sextas- Feiras, leio uma noticia sobre alguém que se suicidou, alguém conhecido do meio artistico, alguém que levou a vida a fazer de conta...
Pedro Alpiarça tinha 40 anos, 25 anos de experiência no meio artistico, e participou nos Batanetes. Uma doença de sangue, cujo tratamento lhe estava dar complicações, em conjunto com o facto de estar desempregado levou-o a uma depressão séria cujo desfecho foi o atirar-se de um 5º andar do Hospital de Santa Maria.
Como dizia o seu melhor amigo, é mto dificil alguém estar em baixo psicologicamente conseguir ter esperança, ter algo a que se agarrar.
Consigo compreender isto mto bem, talvez demasiado bem.
Há quem diga que o acto do suicidio é um acto de cobardia. Eu não concordo.
Não será o caminho certo, mas infelizmente existem tantos factores que levam as pessoas a deixarem de ver a luz ao fundo do túnel, sendo um deles o probelma do desemprego que cada vez afecta mais este país...

Portanto, uma homenagem a ti, e que estejas melhor, onde quer que estejas...

3 comentários:

Carracinha Linda! disse...

Olá,

Eu tinha sabido do falecimento dele, mas não soube das razões. Apenas posso dizer que o entendo bem. Demasiado bem. Quando o despero assume dimensões imensas, e parece que não há solução para os nossos problemas, muitos vêem no suícidio uma forma de aliviar o sofrimento. Como eu o entendo...

Beijinhos

PS - Depois falamos melhor, ok?

wednesday disse...

Só esperamos que não se comece a tornar um "lugar comum"...

Nem sabia ainda da notícia, mas entretanto já fui ler. :(

Rubi disse...

Muito triste. Não querendo me debruçar sobre a questão da cobardia, ou coragem, fico agitada com o alheamento dos governantes às preocupações da população, do cidadão comum, dos portugueses para quem eles trabalham, ou deveriam!