quinta-feira, setembro 28, 2006

Prazeres na vida...

A vida ás vezes é engraçada, permite-nos viver situações, experimentar novas coisas, descobrir ou redescobrir velhos prazeres, em troca duma outra situação que não correu bem.

Passo a explicar melhor: são ás vezes situações menos boas, que nos "empurram" muitas vezes para outras coisas, coisas essas que nunca seriam exprimentadas se o que cada um de nós considera "mau" não tivesse acontecido.


Falo em concreto de um hobbie que tenho e gosto imenso: Danças de Salão. Sempre gostei de dançar, até mesmo nos bailinhos das festas de verão, na terra do meus pais, no campo.
Mas até há 3 anos atrás, limitava-me a "abanar-me" ao som da musica comercial "ao tum-tum-tum", musica pop, numa qualquer discoteca

Não é que não goste, mas gostava muito mais de dança a sério, de ver nas Tv ás vezes os campeonatos da dança de salão, aqueles vestidos, aquela graciosidade, aquele sincronismo...isso sim, era dança!
Até que um dia, há 3 anos atrás houve algo que fez com que eu fosse descobrir este mundo, não o mundo da competição (quem sou eu???) mas mas o da simples aprendizagem.
E porque só aconteceu isto há 3 anos, se sempre gostei de..?? Porque ocorreu algo de mau (ou de bom conforme a prespectiva) na minha vida que foi a separação da pessoa com que eu vivia, pessoa essa que não gostava de dança nem de nada com ela relacionado.
Quando me separei a minha vida tornou-se muito mais entendiante, as semanas eram complicadas, casa-trabalho-casa, e eu não tinha condições psicológicas na altura, para isso. Necessitava de algo que me distraisse, que me ocupasse o tempo, que me fizesse pensar em coisas boas e conhecer novas pessoas. Foi então que me abriu esta janela através duma pessoa amiga que tb lá andava.
O que ganhei?? Novos amigos, uma actividade fisica regular, que me dá prazer practicar (nada de ginásios obrigatórios, em que estamos ali horas e horas a fazer um sacrificio imenso em troca de umas gramas perdidas), aprendi novas coisas e mais importante de tudo, qd passo a soleira daquela porta, esqueço-me literalmente do mundo cá fora, durante aquela 1.30 em que ali estou, apenas rio, brinco, dou umas pisadelas e sou pisada também...:-)
Portanto se não fosse pela situação negativa em que me encontrei de repente , talvez nunca tivesse descoberto este prazer...

Moral desta historia, meus caros leitores (se é que alguém vai ter pachorra para ler isto tudo)mesmo que o dinheiro seja pouco, o marido/namorado vos chateia, os filhos vos puxem pela saia e não vos deixem dormir á noite, ainda que a vida ás vezes seja complicada por diversas razões, não deixei de realizar os vossos sonhos, lutem por aquilo que gostam, tenham hobbies, algo que vos dê prazer fazer, para além da rotina normal, porque só assim, conseguiremos viver e connviver com os momentos menos bons da vida.

Descoberta do ano...

...ou quem sabe, mesmo do século...

Querem saber porquê... ????
Mas querem mesmo porque estava...??
De certeza que querem saber por estava a Mona Lisa...??
...a sorrir daquela maneira enigmática no quadro???

Ora cá vai a resposta...

Mona Lisa estava grávida ou tinha acabado ser mãe quando posou para o quadro de Leonardo Da Vinci, noticia a agência Reuters.
A conclusão é de uma equipa de pesquisadores canadianos, que analisou a obra com recurso a lasers e scanners de infra-vermelho que produziram uma imagem a três dimensões da pintura. A imagem mostrou que Mona Lisa vestia um véu, que na altura era utilizado por mães e mulheres grávidas.
«Este tipo de véu é típico da Itália do século 16, usado por mulheres que estavam grávidas ou que tinham dado à luz recentemente», afirmou Bruno Mottin, do Centro de Pesquisa e Restauração do Louvre.
Este pormenor do véu esteve até ao presente «oculto» sob uma camada de verniz.


Isto de se sorrir de determinada maneira, ás vezes tem muito que se lhe diga...:-)



A divagar...


Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...Não sabem que passou, um dia,
a Dor À minha porta e, nesse dia, entrou. E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor! Se eu nem sei por onde ando e onde vou!! Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio
A mesma angústia funda, sem remédio, Andando atrás de mim, sem me largar!

Florbela Espanca

quarta-feira, setembro 27, 2006

Baforada matinal.




Se todos vissem isto, de cada vez que fumam (principalmente em lugares públicos) será que ainda continuavam a fumar?

Facam-me o favor de se envenenarem sozinhos!

terça-feira, setembro 26, 2006

As leis de Murphy nos homens.

E porque isto hoje (a minha escrita) tem andado assim que um bocadinho para "pesado", cá vai uma para desanuviar...e reflectir seguidamente na coisa ehehe

1 - Os homens simpáticos são feios.
2- Os homens bonitos não são simpáticos.
3 - Os homens bonitos e simpáticos são gays.
4 - Os homens bonitos e simpáticos e heterossexuais estão casados.
5 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais e que não estão casados, não têm dinheiro.
6 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais, não estão casados, mas têm dinheiro, pensam que andamos atrás deles pelo dinheiro.
7 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais mas sem dinheiro andam atrás do nosso dinheiro.
8 - Os homens bonitos que não são lá muito simpáticos mas são heterossexuais e não ligam ao dinheiro, acham que não somos suficientemente bonitas.
9 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais, não casados, com dinheiro e que acham que somos lindas, são cobardes.
10 - Os homens ligeiramente bonitos, algo simpáticos, não casados, com algum dinheiro e, graças a Deus heterossexuais, que nos acham lindas, são tímidos e Nunca Dão o Primeiro Passo.
11 - Os homens que nunca dão o primeiro passo, perdem logo o interesse quando as mulheres tomam a iniciativa.

Por Deus, será que não há homens perfeitos?

"Os homens são como um vinho bom. Começam como as uvas e é dever das mulheres pisá-los e mantê-los no escuro durante longos anos até se tornarem em algo que vale a pena apresentar ao jantar."

O que é o Numero impar?

E porque hoje, a modos que estou virada para os sentimentalismos, cá vai um textozinho da Margarida Rebelo Pinto, (de que gosto particularmente e com o qual me identifico) que poderia ter sido escrito por mim se tivesse o jeitinho para a escrita da dita Sra, e depois tb eu poderia escrever livros e isso...
Bem , mas vamos ao que interessa.


"Boa tarde a todos, sejam bem vindos a mais uma reunião de D. A’s. Todos aqui estamos nas mesmas condições, todos passámos pelo mesmo..."
Já imaginei esta cena pelo menos vinte vezes. Nós, os divorciados, devíamos ter um centro de assistência, um clube, uma associação, uma sociedade recreativa tipo Alunos de Apolo sei lá, qualquer apoio de qualquer tipo como os AA’s e os NA’s, porque isto de uma pessoa se ter casado e depois ter desistido de continuar por ali não é pêra doce.
Mas não. Uma pessoa divorcia-se e mesmo que esse seja o dia mais feliz da sua vida – uma amiga minha entrou numa perfumaria e comprou um frasco de perfume só por causa do nome Happy, tal era o entusiasmo – aquilo que nos espera e uma mistura entre um jogo do 007 de Play Station e uma travessia do deserto. E NINGUÉM percebe, a não ser que esteja a passar pelo mesmo. Ninguém nos liga nenhuma. Toda a gente nos dá pancadinhas nas costas e nos diz é pá, isso vai-te passar num instante, como se estivéssemos com uma constipação. Mas um divórcio tem mais a ver com um fundo alérgico permanente do que com um estado inflamatório agudo. Primeiro, porque numa reacção condicionada, ficamos alérgicos ao casamento. E depois, porque as pessoas ficam alérgicas a nós. E ficamos de fora nos jantares de casais, nas férias de casais, nos fins de semana de casais. Somos um número ímpar, que não serve para nada, nem para desempatar. O mundo está pensado a dois, quase tudo funciona aos pares, desde a volta da Roda Gigante até aos prémios me viagens. No Natal sentimo-nos avulso e nos casamentos sentimo-nos deslocados, olhamos para os noivos e pensamos secretamente: coitadinhos, ainda há de chegar o vosso dia.
Mas nem sempre tudo é mau. Se uma pessoa se divorcia, em princípio, é para se ver livre de um chato ou de uma chata qualquer. É para mudar de vida, e quando se muda, espera-se em princípio, é para se ver livre de um chato ou de uma chata qualquer. É para mudar de vida, e quando se muda, espera-se que seja para melhor. As mulheres encurtam as saias, vão para a ginástica, pintam o cabelo e passam a guiar com a música aos gritos e a janela do carro aberta, porque, citando um amiga minha que é uma sábia nestes assunto do coração, o príncipe está em toda a parte. E eles, os sapos candidatos a príncipes que regressam à arena, alugam um apartamento pequeno numa zona in, adquirem uma aparelhagem XPTO e um sistema de TV,DVD Video & Colunas Sensoround Inc. e compram um descapotável. É um clássico. Os que não andavam no ginásio, inscrevem-se e os que já andavam começam a colar o nariz ao vidro da aula de localizada, cheirando, como se diz no Alentejo. E, depois de um período de tristeza e neura, recomeça a caça. Já sabem o que penso deste assunto: o homem caça e luta, etc, etc – bolas, já devia andar a pagar direitos de autor ao Michelet, ando sempre a citá-lo – e a tourada recomeça.Há várias maneiras de entrar na tourada. Por isso, antes de entrar na arena, é melhor escolher que papel é que se vai ter em campo. Ele há os peões de brega que servem para colocar o bicho para o toureiro principal, ele há os toureiros a pé, ele há os cavalos, os cavaleiros e o próprio bicho. Eu prefiro guardar-me na sombra, a assistir de camarote ao espectáculo, enquanto pisco o olho ao Inteligente, mesmo que ele tenha pouco jeito para tocar a corneta. É que quem vai a guerra dá e leva e nem com capacete e cota de malhas um ingénuo e bem intencionado mortal se livra de levar umas cornadas. Claro que também, como aliás em tudo na vida, é uma questão de sorte. É melhor um touro bravo e resmungão mas leal e com uma investida clara do que um mansinho que baixa a cabeça a bate o pé – neste caso a pata – mas que nos colhe na curva ,isto é, de cernelha, enganando-nos com mutações de carácter. Se nos sai um touro na rifa, é melhor ter pedigree, ou seja, sabermos de onde vai e para onde vai mesmo que o próprio, numa fase de momentânea desorientação, esteja muito excitado com o barulho das luzes e ande a marrar a torto e a direito. E muita atenção aos ferros no lombo; os curtos e grossos são os que doem mais. Até porque quando a luta tiver acabado, aparecem logo não sei quantas vacas – ou bois - com vocação para lamber as feridas da vítima.Chega de metáforas taurinas que o assunto é sério. Até porque há quem nunca levante a cabeça e saia definitivamente da pseudo penumbra pós traumática de ter a abreviatura Div. no BI. Porque é que não imaginam que Div. também pode ser abreviatura para divertido, diversificado, diversão? Os ex inconsoláveis são a raça mais chata do mundo, porque ou ficam neuróticos e incapazes de se entusiasmar com qualquer outra pessoa, ou decidem vingar-se no próximo ou próxima o mal que sofreram. Nestes casos, o melhor é guardar distância e esperar que lhe passe a estupidez. A alguns nunca passa, mas isso é problema deles. E depois há aqueles que gostam imenso de se casar e por isso não descansam enquanto não encontram um para que também goste de praticar o mesmo desporto. Os que gostam de se casar estão sempre safos, porque como geralmente as mulheres também ligam muito a estatuto, encontram com facilidade uma consorte. Mas estes são poucos, porque uma coisa que se descobre depois de levar com o carimbo do div. no BI é que se pode namorar até ao fim da vida, sem ninguém ter que se casar outra vez. Só a trabalheira que dá, a festa, os convites, a roupa, a data, a lista, não compensa o esforço. Até porque quem casa segunda vez não se pode ter esquecido do trabalho que deu o divórcio. E quem é que disse que o casamento é o primeiro passo para o divórcio? Um cínico qualquer que também era lúcido.Se a vida te dá limões, faz limonadas. Isto foi o que me ensinou uma amiga minha que já fez imensas limonadas com os limões que o marido lhe foi dando ao longo da vida. Quando lhe perguntei porque é que com tanta tourada nunca se tinha separado, respondeu que não valia a pena porque eram todos iguais e além disso ela achava que ele era a metade da laranja dela. E não pensem que se trata de uma engenheira agrónoma, gosta é de fruta. Esta conversa da metade da laranja sempre me deixou um bocado confusa. É que hoje em dia somos tantos biliões, como é que eles lá em cima têm tempo para separar as almas? E se a minha metade estiver em Laos, tiver a pele amarela, um metro e vinte e nove a trabalhar na apanha do arroz? Agora a sério, depois do divórcio fica-se com um certo medo de não voltar a acertar. E por isso, na maior parte das vezes, é melhor não arriscar. Estar casado não é um estado civil, é um estado de espírito e estar divorciado que é como quem diz, solteiro, também é. Até porque como hoje deve haver mais divorciados do que casados, o estigma já é muitas vezes ainda estar casado. As pessoas perguntam por um amigo que não vêm há anos: fulano de tal ainda está casado? Como se se tratasse de um feito histórico com direito a condecoração. O exercício que se propõe aqui é o seguinte: uma pessoa tem ou não feitio para estar casada? Uns sim, outros não. E os que não têm, não devem ser dementes e repetir os mesmo erros à espera de resultados diferentes. O problema é que os homens, que pensam que não têm, quase sempre não passam sem uma mãezinha que lhe ponha a vida em ordem. E as mulheres, mesmo as mais independentes, sentem a falta de alguém que lhes aconchegue os lençóis à noite e pendure os varões das cortinas novas do quarto das crianças. Resumindo e concluindo, se calhar andamos todos a brincar à pessoas autónomas, quando no fundo no fundo adorávamos encontrar alguém que gostasse mesmo de nós e para quem nós fossemos mesmo importantes. A tal cara-metade ou metade da laranja que às vezes nos sai cara. Vai uma limonada?

Não sei...mas gostava de saber..

... porque me deparo em muitas ocasiões com algo nas pessoas para o qual não tenho reposta, e que me magoa , desilude imenso...
Se soubesse que nome lhe dar, saberia entender melhor, e ao entender talvez aceitasse melhor também...

Mas será possivel aceitar ter estado casado uma serie de anos e alguém nos dizer em resposta ao "logo á noite, queres sair (isto de manha)?", "pois não sei, quando chegar logo á noite logo vejo se tenho vontade, porque ainda agora acordei", será possivel aceitar e desculpar?

Ou o pseudo amigo a quem se diz o mesmo e nos diz "pois, liga-me mais em cima da hora, sabes que eu decido tudo só em cima da hora"; ou aquele com quem vou jantar que é casado e que vai com o respectivo marido e que diz no final "ó ...pede aí a conta e vamos embora (ninguém me perguntou se eu por acaso queria sobremesa ou mais alguma coisa).


EU, EU e mais EU!! Onde estão os OUTROS?? Ás vezes sinto-me invisivel... Será que os outros não existem?? O que é tudo isto...alguém que me ajude a chegar alguma resposta...será egoismo, individualismo, falta de respeito ou tudo junto??
Muito menos amizade com certeza...
Terei que impor o meu EU, também?? Para me sentir menos mal? Mas eu não gosto de impor nada e até sempre defendi algo que se chama "flexibilidade"...

Serei eu a estar errada, serei eu a exigir muito dos outros?? Ou serei eu a atrair tudo o que é triste e negativo...?

Pois, não sei nada , mas gostava de vir um dia destes a descobrir alguma coisa...

segunda-feira, setembro 25, 2006

Foto-reportagem cultural de um final de semana movimentado.


Há quem diga que sou um bocado de extremos e tem razão...

Ou estou muito bem disposta, ou sinto que o mundo vai acabar: ou gosto muito de alguém, ou chego a detestar e por aí adiante.
Isto dos extremos por vezes é bom, outras vezes é algo de negativo; neste caso foi algo de bom.

Ora bem, depois de algumas semanas com a vidinha assim como o de este gatito, chegeui á conclusão que não, não podia ser, tinha que dar o Grito de Ipiranga (isto de ser impulsiva tb ás vezes não resulta lá muito bem, mas enfim) e tinha que ser já, tinha que me mexer, que sair deste estado de "estupidez mental" que me andava atormentar há já algum tempo. Ora "o já" foi este final de semana, ontem e sábado. Depois de um acordar tardio (nada como dormir até mais tarde ao Sábado e Domingo), e depois de constatar que o dia até estava bonito com algum Sol, decidi aproveitar a minha sugestão (a que dei na semana passada aqui no blog, de visitar nestes dias alguns dos nossos monumentos) e sair de casa. Com a máquina fotografica a tiracolo, e com os pezitos bem acomodados dentro de uns tennis, resolvi "armar-me" em turista na minha própria cidade. Adoro vijar, passear , nem que seja "lá fora, cá dentro" e de vez em quando dou por mim a pensar que há imensa coisa por descobrir até mesmo na minha própria cidade.







Primeira paragem: Torre de Belém.

Entre a água do rio que furiosamente (estava um ventania enorme) teimava em molhar os sapatos de quem passava por cima da ponte suspensa que dá entrada á Torre, a subida pela escada em caracol que de tão estreita só deixava passar uma pessoa de cada vez, e a visita guiada, lá aprendi algo de novo: (sim, ás vezes visitamos mais do que uma vez um local, mas descobrirmos sempre pormenores novos).

Sabiam que o padroeiro de Lisboa não é o Santo António, mas sim, São Vicente de Fora?? Ah, pois é, bébé!! :-)

E voilá, depois de subir ao primeiro andar, tirar uma belas fotos, e imaginar-me no tempo dos Descobrimentos a acenar da varanda veneziana, qual rainha,aos barcos de mercadorias que navegavam no Tejo, cheguei há conclusão que teria que deixar a Torre (não a visitei por completo), porque entretanto teria que passar o caminho de ferro para o outro lado, para ir visitar o Palácio de Belém , há hora marcada da visita guiada.

Olhando para o relógio comecei a ver que não conseguia passar para o lado de lá deixar o carrito, estacionar tudo a tempo de estar lá a horas...que stress!! Logo deixo o carro do lado de cá, farto-me de andar a pé e lá chego a horas, mas comletamente esbaforida e toda a traspirar...o que a cultura nos faz fazer!!

O que vi deixou-me a mim, e ás restantes pessoas sem palavras. De facto o Palácio de Belém, vulgo residencia oficial do Presidente da Républica, é algo de grandioso digno mesmo de reis.Infelizmente não posso colocar nenhuma foto, porque é completamente proibido fotografar seja o que for, dentro ou fora, na parte dos jardins. Uma pena...

Descobrimos algo de extraordinário tb, que o Sr Presidente não paga renda..eheheeh

à pergunta aos presentes da guia, se alguém achava que o Sr Presidente deveria pagar renda, foi ela propria a surpreendida porque os que emitiram a sua opinião disseram que sim! Mas ok, uma coisa é o Anibal cidadão, outra é o Anibal presidente, e esse não paga renda claro...não percebi é o a divisão em 2 , mas ok, o dia já ia longo e eu já estava cansada e isso...:-)

Bem, acabaram as visitas por hoje, mas eu não contente com as dores nos pezitos e nas pernas (tanta escada subi e desci, e estou super enferrujada) queria era mais animaçao, decidi desafiar pessoal amigo a irmos á Expo, ver o fogo de artificio do Mundial da Pirotecnia e dps ir Habanar o esqueleto para o Habana...

E depois do repasto na Cantina Mariachi (huuuummmm..comida mexicana), lá fomos nós:



A seguir Habanar (daí não tenho fotozinha, porque figuras tristes não são para mostrar aqui), até ás 3 da matina...e a seguir xixi-cama.

No outro dia e porque continuava a apetecer-me continuar a odisseia por Lisboa, lá fui primeiro á Assembleia da República ( e aí tive o previlégio de ver um local lindissimo e importante e que poucos tem a hipotese de ver porque o acesso só é facultado a grupos na sua totalidade) e depois ao Mosteiro dos Jerónimos onde pude observar novamente aquela maravilha que todos conhecem.
Deixo duas fotos (já vos disse que costumo fotografar quase tudo??)





Entretanto começou a cair uma chuva miudinha, a fome começava a apertar e lá acabei no final da tarde onde todos os lisboetas acabam numa tarde de domingo, quando andam por Belém: a empaturrar-me de pastelinhos de Belém, quentinhos e estaladiços.
E foi assim, um final de semana, cansativo, mas diferente que andei por aí a fazer algo de que gosto imenso, que é passear e em que aprendi algumas coisas novas.

P.S. Desculpem o post longo, mas é que me entusiasmo sempre que falo/escrevo de lugares bonitos a visitar.

domingo, setembro 24, 2006

2 bons filmes para começar bem a semana.

- A Historia de uma mulher a tentar (desesperadamente ) ser respeitada num mundo de homens


- A historia de um homem a desejar sempre ter sido mulher.



2 filmes que passaram terão passado despercebidos a uma grande parte da maioria das pessoas, nos ultimos Oscares, mas que são 2 grandes interpretações de 2 grandes actrizes.

Assistam e digam de sua justica :-)

sexta-feira, setembro 22, 2006

Neuras: o antes e o depois!

Hoje acordei com uma grande neura…não foi já propriamente acordar assim, ela surgiu de mansinho e foi-se instalando, com quem não quer a coisa.

Porque assim que fui á janela (depois de acordar) caia uma grande chuvada lá fora (e até a chuva ás vezes irrita, embora eu goste de dias chuvosos, ou seja um pormenor insignificante transforma-se algo importante) e porque não está frio nem calor e não conseguia me decidir pela roupa que iria vestir, e porque no Dia Europeu sem carros, eu para fazer os 7 kms do costume até ao emprego, demorei 1.30, quando costumo o fazer em 15 minutos, e porque se chove na Segunda Circular como ontem, é o caos, mas se faz sol como hoje, tudo continua igual (e eu na fila a “matar” a cabeça, para ver se vislumbrava a hipótese de ir por um caminho alternativo), e porque não tenho planos para o final de semana (pessoal amigo, onde andam vocês??) e isto de morar sozinha e ter como (apenas) como passatempo o fazer limpezas, é dificil de digerir e ...ufa, porque fiquei cansada de tanto me lamentar!

Mas ok, as nuvens aparecem, mas de vez em quando também se vê o sol, nada é mau sempre, portanto eis senão quando, nos intervalos do trabalho, vou á Net, e descubro dois sites com boas propostas de lazer : um para este final de semana e o outro, para sempre.

E como o que é bom é para partilhar, cá vai:
E porque muitas das vezes viajamos para longe, para fora até do pais, mas conhecemos mal o património da cidade (mea culpa) ou do país em que vivemos (porque será que isto acontece??), todos os anos nos é oferecida a oportunidade de conhecer melhor os monumentos que ás vezes estão mesmo ali ao virar da esquina, ou então, conhecer parte deles que normalmente não estão acessíveis ao público (ou seja reparar o erro de andarmos por aí doidos a conhecer tudo o que é cidade europeia, e nunca ter ido á Sé Catedral de Lisboa, como eu, ou andar no eléctrico 28, o passeio turístico que qualquer turista faz..ehehehe)
Interessados na ideia?? Confiram tudo aqui:
http://www.ippar.pt/pls/dippar/CLIPP_INT?prof=10&type=9313518&uname=0#10379654

A segunda ideia, é de algo prolongado no tempo.
A ideia de lerem novos livros, assistirem a novos filmes, ouvirem novos concertos de musica (em dvd) ou verem séries em dvd como o Sexo e a Cidade (adoro aquelas gandas malucas!!) sem pagarem nada por isso, seduz-vos??
Então, se morarem ou trabalharem em Lisboa, vejo do que estou a falar aqui:
http://blx.cm-lisboa.pt

Moral (desta) historia:
Por mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Hi5 e amizades.

Há coisas que me baralham, que que levam a pensar no porquê das pessoas funcionarem de determinada maneira...

Acho que é a minha veia de psicologia a falar comigo...não, não sou psicológa, mas gosto muito de decifrar o ser humano, tentar perceber porque age de determinada maneira, porque é como é, essa coisas complicadas...:-)

Bem vamos vamos ao que interessa. O que me "apoquenta" ás vezes é sem dúvida um assunto insignificante, trivial mesmo dirão voçês, ainda para mais para ser lido num dia de chuva, sombrio e maçador como o de hoje...mas não interessa, ás vezes penso nele e como não encontro repostas resolvi partilhar convosco...

Cá vai (finalmente eheheh): Todos vocês conhecerão o Hi5 , com certeza, muitos até terão lá a sua página, e eu tb não fujo á regra. Quando para lá fui fui, porque foi convidada por alguém amigo e achei piada á coisa e por lá continuei, mas há algo que não consigo comprender...

Como é possivel que existam pessoas com 200 , 300 amigos...?? Não tenho nada quanto ás pessoas se adicionarem umas ás outras, mas que sentido faz adicionar pessoas ás quais não se conhece, nem com quem se vem a trocar um unico e-mail futuramente?? Já me foi solicitado o pedido de "adicionar" de pessoas que nunca me disseram absolutamente nada...

Portanto, tudo isto para dizer que cheguei á conclusão que se tem muitos amigos na lista, só por ter, para talvez mostrarmos aos nossos amigos , áqueles que conhecemos, que somos pessoas muito sociáveis, para mostrar aquilo que não temos e talvez passe por alguém carência afectiva que possamos ter.

E agora dizem voçês que tem tudo isto a ver com a Psicologia?? A questão que se me coloca é: seremos tão vazios por vezes, que precisamos de mostrar ao mundo algo que deveriamos ter e não temos, algo tão importante como a amizade...??

Não estaremos a ser falsos com os outros, mas acima de tudo conosco próprios..?

quarta-feira, setembro 20, 2006

Será que algum dia os homens nos comprenderão?? :-)


Uma mulher descontente com o seu carro, diz ao marido:
- "Querido, oferece-me para o Dia dos Namorados uma surpresa, que acelere dos 0 aos 100 em 4 segundos e, se possível em azul clarinho!"
O Dia dos Namorados chegou e como todos os anos o marido satisfez os desejos de sua querida esposa oferecendo-lhe a prenda que podem ver aqui.

Temos ou não razão, quando dizemos que eles nada sabem daquilo que queremos...?:-)


terça-feira, setembro 19, 2006

Amizade.


E porque quando começamos alguma coisa, normalmente andamos entusiasmadas/os cá vai hoje, mais uma divagação...

Apetece-me dissertar sobre a Amizade verdadeira, esse sentimento maravilhoso, que se tornou coisa tão rara nos dias que correm, em qua cada um de nós está demasiadamente por vezes, virado para o seu umbigo.
Com certeza que teremos que pensar em nós próprios, nas nossas aventuras e desventuras na vida, mas se dedicassemos ás vezes mais do nosso tempo disponível aos outros, não será que seriamos mais felizes, mais completos...? Afinal enquanto prestávamos alguma atenção aos outros, esqueceriamos os nossos prórios problemas, por instantes, e "fariamos" com que os probelmas dos outros se tornassem mais leves também...
Ou seja, menos egoismo e mais altruismo, será isto uma utopia...?

Partilho portanto com todos os que me quiserem "ler", um poema de que gosto muito, que traduz apalavra "amizade" para mim e que penso retrata aquilo que muitos de nós procuramos...

Procura-se um Amigo
Vinícius de Moraes

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e e compreender o imenso vazio dos se compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grande chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive. o

Começar.

Pois é, hoje vai ser o primeiro dia do meu blog, está a nascer neste preciso momento...

E como para tudo há uma primeira vez...:-)

Não tenho muito jeito para estas coisas da escrita, mas esta ideia de ter um cantinho meu, onde possa "falar" de tudo um pouco, em que todos me possam "ouvir" quando queiram, e se quiserem, pareceu-me intessante...

Sou reservada por natureza (tem de certeza a ver com o signo, Capricornio :-)) e por sistema, "afasto-me" do mundo, regresso á minha concha onde me sinto confortável, quando as nuvens no céu se tornam mais carregadas, e portanto aqui poderei "extravassar" tudo aquilo que sinto...

Mas não pretendo transformar este blog num mar de lamentos, porque a vida também tem muitos momentos bons...:-)

Portanto, veremos no que isto vai dar....