E diz a minha miguita do Norte sobre este assunto hoje, dia em que " nasceu" pela segunda vez no mesmo ano que nesse dia faz balanços e que a coisa pode dar "merdinha" como ela gosta de dizer e como eu passei também a gostar de dizer. :-)
Deixa-me contar um pedaço da minha história, pedaço esse que nunca te contei porque isto afinal até só interessa aqui para ficar registado neste pedaço ideias meia tresloucadas que é este meu blog de vez em quando.
Nasci (na minha opinião) no pior dia do ano , no dia 25 de Dezembro. E não nada tem a ver com receber ou não prendas em duplicado (existem valores muito mais altos do que as prendas).
Quando era miúda, eu o meu pai e mãe, os meus avós maternos e a irmã da minha mãe e respectiva familia (que viviam em Beja) reuniamo-nos todos no monte alentejano pertença dos meus avós maternos. Havia o frio do Alentejo, havia o pinheiro apanhado nas encostas do Monte, havia muitas luzinhas na árvore, havia os doces da minha tia e o bolo fantástico que ela me fazia
Deixa-me contar um pedaço da minha história, pedaço esse que nunca te contei porque isto afinal até só interessa aqui para ficar registado neste pedaço ideias meia tresloucadas que é este meu blog de vez em quando.
Nasci (na minha opinião) no pior dia do ano , no dia 25 de Dezembro. E não nada tem a ver com receber ou não prendas em duplicado (existem valores muito mais altos do que as prendas).
Quando era miúda, eu o meu pai e mãe, os meus avós maternos e a irmã da minha mãe e respectiva familia (que viviam em Beja) reuniamo-nos todos no monte alentejano pertença dos meus avós maternos. Havia o frio do Alentejo, havia o pinheiro apanhado nas encostas do Monte, havia muitas luzinhas na árvore, havia os doces da minha tia e o bolo fantástico que ela me fazia
(era uma cozinheira de mão cheia) e existia sobretudo muita ternura, muito amor, muito calor humano, foram os meus melhores anos.
Passados uns anos a minha avó faleceu, a familia ficou desestruturada, o meu avô sendo homem não tinha condições para fica naquele imenso monte sozinho e sendo a tristeza mais do que muita começou "a rodar pelas casas dos filhos (eram 2 mulheres e um homem).
Passados mais meia duzia de anos, morre a minha querida tia, o meu tio casa com outra e nunca mais vem passar os Natais ao Monte.
A partir dai metade da magia se perdeu, já só existia o frio do Alentejo naqueles dias de Dezembro, nada mais. Passamos a passar o Natal em Lisboa, eu, os meus pais, e o meu avô. Passado uns anos o meu pai secumbe a um acidente mortal e o meu avõ talvez pela idade avançada mas também pela tristeza de tudo isto num espaço de talvez 10 anos, não demora muito tempo e "deixa-nos" também. Fico eu e a minha mãe...
Passado ( mais) uns anos e com esperança que tudo isto pudesse melhorar (também) acabo por casar. Pensava que ganhava uma familia, ganhei uma carga de problemas. O meu querido marido (um egoista assumido) só tinha olhos para a sua querida mãe, e resolveu que o dia 24 á noite (e consequentemente o dia 25) teria que ser passado até ao final da vida com a maezinha e o paizinho , ainda que eles nada ligassem a esta quadra e no frio da Serra de Sintra onde viviam, se fossem deitar ás 10 da noite do dia 24. Ora eu que tinha o sonho de começar a passar o meu aniversario em aviagem ou a passear dado ser a quadra que é ( e visto que a familia mais chegada já quase não existia) logo começei a perceber que isso nunca aconteceria, afinal só os interesses do meu marido é que contavam.
Seguidamente (tendo em conta esta e outra situações, que acabam todas na palavra EGOISMO) separei-me.
Actualmente passo o Natal em minha casa, sozinha com a minha mãe, esta quadra para mim nada me diz. Adoro o ambiente, as luzes, as musicas, mas não tenho alegria para a viver de uma forma efuziva. Tendo uam prima muito querida na terra dos meus apis, mas ela tem auma familia grande e não sei porque nunca me apetece passar este dia no meio de muitas pessoas, é como se a tristeza ainda de fizesse sentir de uma forma mais forte.
Tudo isto (e que grande relatória, dirás tu!!) para te dizer minha querida, que apesar de ser um dia sem alegria, nunca faço balanços neste dia da minha vida. Faço-o durante o meu ano todo nos momentos mais "down" mas nunca neste dia. Neste dia apenas penso em mim: mimar-me, oferecer a mim mesma uma boa refeição, uma boa prenda, dormir até tarde, ver a Tv foleira durante todo o dia e toda a noite se me apetecer, e dar graças a Deus por ter saúde, estar a passar mais uma ano com saúde na companhia da minha melhor amiga que é a minha mãe, agradecer por ela continuar a ter saude( que lhe permite ter uma vida independente apesar da grave doença que tem) , e continuar a ter um emprego que me vai dando dinheiro ter uma boa qualidade de vida (que que me falta tanto a nivel pessoal).
Nesse dia , minha amiga, recuso-me a pensar no que quer que seja, apenas que estou a fazer mais um ano, e que estou viva. O resto deixo para pensar no dia 26, ou 27 ...:-)...
(sim porque quase a chegar aos 40 anos e com falta de algumas coisas essenciais, que considror essenciais na minha vida, há que o fazer).
Para ti um dia brilhante respelto de flores rosas como tu gostas,
Passados uns anos a minha avó faleceu, a familia ficou desestruturada, o meu avô sendo homem não tinha condições para fica naquele imenso monte sozinho e sendo a tristeza mais do que muita começou "a rodar pelas casas dos filhos (eram 2 mulheres e um homem).
Passados mais meia duzia de anos, morre a minha querida tia, o meu tio casa com outra e nunca mais vem passar os Natais ao Monte.
A partir dai metade da magia se perdeu, já só existia o frio do Alentejo naqueles dias de Dezembro, nada mais. Passamos a passar o Natal em Lisboa, eu, os meus pais, e o meu avô. Passado uns anos o meu pai secumbe a um acidente mortal e o meu avõ talvez pela idade avançada mas também pela tristeza de tudo isto num espaço de talvez 10 anos, não demora muito tempo e "deixa-nos" também. Fico eu e a minha mãe...
Passado ( mais) uns anos e com esperança que tudo isto pudesse melhorar (também) acabo por casar. Pensava que ganhava uma familia, ganhei uma carga de problemas. O meu querido marido (um egoista assumido) só tinha olhos para a sua querida mãe, e resolveu que o dia 24 á noite (e consequentemente o dia 25) teria que ser passado até ao final da vida com a maezinha e o paizinho , ainda que eles nada ligassem a esta quadra e no frio da Serra de Sintra onde viviam, se fossem deitar ás 10 da noite do dia 24. Ora eu que tinha o sonho de começar a passar o meu aniversario em aviagem ou a passear dado ser a quadra que é ( e visto que a familia mais chegada já quase não existia) logo começei a perceber que isso nunca aconteceria, afinal só os interesses do meu marido é que contavam.
Seguidamente (tendo em conta esta e outra situações, que acabam todas na palavra EGOISMO) separei-me.
Actualmente passo o Natal em minha casa, sozinha com a minha mãe, esta quadra para mim nada me diz. Adoro o ambiente, as luzes, as musicas, mas não tenho alegria para a viver de uma forma efuziva. Tendo uam prima muito querida na terra dos meus apis, mas ela tem auma familia grande e não sei porque nunca me apetece passar este dia no meio de muitas pessoas, é como se a tristeza ainda de fizesse sentir de uma forma mais forte.
Tudo isto (e que grande relatória, dirás tu!!) para te dizer minha querida, que apesar de ser um dia sem alegria, nunca faço balanços neste dia da minha vida. Faço-o durante o meu ano todo nos momentos mais "down" mas nunca neste dia. Neste dia apenas penso em mim: mimar-me, oferecer a mim mesma uma boa refeição, uma boa prenda, dormir até tarde, ver a Tv foleira durante todo o dia e toda a noite se me apetecer, e dar graças a Deus por ter saúde, estar a passar mais uma ano com saúde na companhia da minha melhor amiga que é a minha mãe, agradecer por ela continuar a ter saude( que lhe permite ter uma vida independente apesar da grave doença que tem) , e continuar a ter um emprego que me vai dando dinheiro ter uma boa qualidade de vida (que que me falta tanto a nivel pessoal).
Nesse dia , minha amiga, recuso-me a pensar no que quer que seja, apenas que estou a fazer mais um ano, e que estou viva. O resto deixo para pensar no dia 26, ou 27 ...:-)...
(sim porque quase a chegar aos 40 anos e com falta de algumas coisas essenciais, que considror essenciais na minha vida, há que o fazer).
Para ti um dia brilhante respelto de flores rosas como tu gostas,
pensamentos sobre o que irás fazer de melhor para disfrutar deste teu dia, e já agora este musica do Josh Groban que eu adoro e cuja letra eu canto de vez em quando a altos pulmões...:-).
Um grande beijinho e já agora que tal a cantamos em conjunto, tu daí e eu daqui..??Bora nessa??? ;-)
2 comentários:
Neste momento só me apetecia dar-te um abraço...
E natal, é todos os dias se nós quisermos! E da forma como mais queiramos! ;)
Não fiz balanço nenhum. Nem hoje nem no mês passado. Deitei-me foi meia irritada e levantei-me pior. Por coincidência, hoje é dia 15 e saíu tudo de rajada.
Tu sabes que é assim. Acho que já deu pra perceberes que apesar do meu comportamento maioritariamente positivo, também tenho os meus dias não. Porque os meus natais também já não são o que eram, porque a minha vida não é nada do que imaginei, porque as desilusões são constantes... mas pior que tudo isso é mesmo quando nós próprios deixamos de ter capacidade para não deixar que tudo isso nos marque tanto.
Beijinho grande.
Um beijinho cheio de energia supersónica para te dar toda a força do universo! :)
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